terça-feira, 18 de maio de 2010
Desumanizar-se na cobiça de ser
Cavaleiro alado amargurado intruso confuso excluso leve-te com sua legião, das entranhas desse reino, guerreiro és esquecendo a sobreposição das moradas, com ferimentos reluzentes em sua armadura trate-te e te trate, suma-te dessa fortaleza expirada, inspirada no abandono, condecorado voe e esqueça á que serve.
Não tenha vergonha de ser você três ou mais do mesmo. Porque a multiplicidade é inerente a nossa sala de estar com diversas cortinas, às vezes com pouca ou muita iluminação, o que importa mesmo não é nem a luz ou o espaço, e sim a imensidão das fasces, e não, não está escrito errado, talvez leia-se errado, para não despertar certos sentidos.
Tentativas, validas e às vezes suficientes, ser bom é impossível por essência, as tentativas são fragmentos dos reparos que fazemos pelo caminho, o mal de natureza para a natureza do etéreo histérico, suprimido pela consciência perturbada do ser seu ser.
cansei da suposição dos pressupostos postos em fileira de contradições para adentrar em um lugar transformado, traumatizado no abstrato lar do conto dos pontos, ligam-se e desligam-se na velocidade do estalar de dedos que os piscares e pesares perdem da essência e abrigam-se na consciência, que em todas aquelas vezes esvaziaram ao raso do vaso da limitação, buscando apenas a superação.
A variável da equação do ser em sim, é a conjuntura de fatores que levam a descaracterização da espécie.
Em outros planos encontramo-nos fragmentados
Perdidos em mundos compostos e dispostos a ludibriar desilusão, magoas e aspas foram abertas feridas entrepostas as tochas de sangue ardente ao vento do tempo tenso, nublado arriscado , acorrentando sonhos e tendências explícitas em cadernos literários abstratos, da forma a porta saindo escondido, entre e tente, surpresa posta a mesa, jantares suicidas de uma mente esquecida.
O ser humano é um intruso na festa da Natureza...
Posted by Neylan Porto @ 21:12
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