terça-feira, 18 de maio de 2010

De olhos bem fechados ou abertos?

Foram quatro, poderiam ter sido um, dois, foram os dois, zero, e um, aquele um, de quatro para zero, considero as cem ou mais vezes que o todo um zerou minha consciência e a encheu de casas decimais.

Parecia com sabor. Ela veio do futuro com o gosto da morte nos lábios, Embriagada tentou e dissecando 150 ou mais dias de sonhos em doses de veneno diário para afastar da noite qualquer pensamento, e em circunstâncias normais você sentiria essa sensação, estranho não sentir e até sentir, pois ainda dá para ouvir o lamento dos estranhos em seu ouvido.

A Feiticeira em noites de sono profundo, no momento propicio e indefinido, donde não circula a matéria, com ritos e mitos leva-te a um lugar que desconhece, acordado ainda não existe, tente procurar desperto, "salida" á tempestade, do fogo em chamas revela-se, em sua vestimenta branca tocada pela fumaça lastima, proferindo transe, o vento faz sua parte para a realidade dubitante e quando abrir os olhos lembre-se da imensidão daquele olhar, respire.

Interrogando o assassino do sonho eu convoco uma audiência com vossa "Agnosia", preparo o réu alienado, júri alucinado, administro psicotrópicos sentimentais com posologia duvidosa, distraio a multidão apnéica e controlo a "Belle Indifférence" real do ser confuso, o resultado pode ser tão eufórico, que a contestação sistemática ira confundi-los.

Níveis de consciência extensos e confusos, na luta expressa, ideais e reais predispostos á convicção da incongruência, a forma que desejamos é tão turva convertidas em ação, quanto mais lá á cá, singularidade consciente pode nem sempre ser plural de real.


Sentimental banalização da crença no ser retido que já se esvaeceu na tímida concordância dos sentidos climáticos da consciência, no profundo desastre das aparências, dúctil essência dos sobrepostos corpos, insipiente sensações nas aclives quedas adversas inferidas.

Doce por doce, prefiro o amargo que traz a aceitação da sua real sensação, no amargo extraímos o leal doce, pode ou não transformar-se, não nega sua essência, traz no rotulo seu gosto.

Posted by Neylan Porto @ 20:52

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